domingo, 14 de janeiro de 2007

¿Você me ensina a dançar.?

Ao som de: Papas da Língua - Garotas do Brasil

Eu não sei vocês, mas depois das formaturas todas eu estava tomando chimarrão na chuva fina que caiu de manhã. Só com amor no coração eu consigo fazer chover. Fico orgulhoso do cheiro que ficou na minha cama e o cheiro de chuva com erva-mate.

Um dia e uma noite de cada vez, assim eu vou viver. Sem cobranças, sem problemas e dúvidas que não existem. Agora que não me sinto mais culpado, não sinto mais a necessidade do castigo. Tudo pode ser leve. E fica sempre em nossos corações a vontade de que tudo dê certo. Vou trabalhar pra isso. Achei que minha ambigüidade ia morrer ontem. Morreram minhas dúvidas, morreu meu desespero. Morreu minha indecisão. Nasceu uma coisa muito boa no lugar. Quando menos se espera, é preciso defender as posições conquistadas. As coisas nas quais acreditamos acabam se refletindo nas nossas atitudes. Fui até onde me foi permitido, e quando cheguei em casa não me senti vazio. Senti-me complementado.

Meus anjos gostam de Vanessinha, normalmente usam a boca dela para me dar conselhos. Nos olhos azuis dela eu encontro conforto. As coisas vão se resolver da melhor maneira possível.

É, Seu Raul, perdemos o controle.

Senti-me privilegiado, muito privilegiado. Eu gosto muito de noites como essa, em que as coisas são ou não são, são e não são e, principalmente, acontecem todas como tem que acontecer. De coração eu me ajoelho e agradeço a nova chance que a vida e a borboleta estão me dando.

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