ao som de: alanis Morissette - Bent for you
E se eu tiver que falar do que tenho feito, acho que não há muito que falar. Tudo que eu faço tem me parecido irrelevante. Não consigo ficar bem, mas vou sobrevivendo. Não me culpo por esses momentos em que as lágrimas não me deixam ver o monitor. Eu sempre me lembro das vezes que estive tão feliz que a alegria não cabia no peito. Essa dor faz parte tanto quanto a alegria. Quem quer muito uma coisa tem que estar pronto para sofrer por ela. De qualquer jeito, hoje vou sair sem rumo, pra ver o que os sinais do mundo me dizem. As cartas não querem falar. Sem ponto de apoio nenhum. Estou lendo tanta coisa, mas eu sei que deveria estar lendo o livro do Dalai Lama. Budistas têm outra concepção de paciência.
Já flertei demais com o silêncio, mas agora ele aperta meu coração por causa da saudade. Eu tento conversar, eu tento entrar, mas o silêncio é a resposta mais constante.
Tantas vezes eu decidi sozinho o que fazer da minha vida. Juro que dessa vez quero fazer diferente. Eu quero que seja diferente. Aliás, estou cansada do pronome eu. Quero muito que haja um nós, para que, pelo menos, eu possa pensar ser culpa. Se for pra pensar em mim de novo, só em mim, prefiro não pensar
Sábado tudo se decide, para o bem ou para o mal.
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