sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

He cerrado...at last

Ao som de Julieta Venegas - Me voy

De repente a verdade aparece, como uma frase bem colocada no final de um filme, que faz a gente entender o filme e querer ver ele de novo com a nova perspectiva. Eu finalmente entendi. O que fazem comigo, o que eu faço com os outros. O porquê de tudo. A irônica justiça operando nos bastidores.

Dormi pouco, revendo o filme na minha cabeça, rindo da minha inocência enquanto expectador e da minha futilidade enquanto ator. Fingir que não é comigo não vai mais dar certo. Resta saber se vou manter o discernimento para distinguir o que é problema meu e o que não é. Se vou ter força de vontade e coragem para sustentar o que decidi.

Não é uma reclamação. Sei muito bem que eu mesmo cavo os buracos em que me enterro. Uma coisa continua valendo: quando a gente começa a repensar um determinado aspecto da nossa vida é inevitável que a gente repense todos os aspectos juntos e misturados.

O Peca já deu a letra faz tempo: tudo tem uma solução simples.

P.S. Não tem nada de "what woul chavez do.?" O momento pede um "what would Cap. Nascimento do.?" ou ainda "what would Logan do.?

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Dentro de uma camisa do Grêmio pt 5

Mesmo que sejam noites cheias de exageros, eu sei que estou exatamente onde deveria estar.

Se eu tivesse ficado em casa, nada teria acontecido.

É um risco calculado. É assim que eu faço por merecer.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Pocalia

Claro que há o que comemorar.
Nossa conversa, por exemplo.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Inquieto

Ao som de Stu Hamm - Nostalgia

"Por ter estado com muitos mestres, jamais fui um discípulo. Eu sou um peregrino a vaguear por muitas vidas, a entrecruzar-se com diferentes tradições, a conviver com diversos grupos, escolas, métodos, mas jamas pertenci a alguém. Receberam-me com amor, mas permaneci à parte. Fui um convidado que no máximo ficou para um pernoite. Por isso aprendi tanto. Você não poderá aprender muito seguindo uma única via. É outro o meu modo de ser. Tenho sido uma abelha indo de uma flor a outra, a recolher diferentes perfumes. Por isso, estou a vontade com o Zen, à vontade com Jesus, à vontade com Patanjali, ou com diversos caminhos, às vezes diametralmente opostos. No entanto, no meu modo de ver, existe uma harmonia oculta..." - Osho: Nem água, nem Lua

E eu lembro que quando deitei na cama com tudo girando muito eu sorri. O bom e velho sorriso de quem sabe que não é morno. Dormi pouco, acaba sendo uma escolha pessoal dormir um pouco mais, ou despertar. Se a gente escolhe dormir, a escolha é nossa. A luz está ali, a realidade está ali. Precisamos apenas escolher vê-la...

E eu definitivamente preciso parar de beber.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Tudo na hora certa- Pt 2

Textos que me encontram nas madrugadas que (dizem) eu deveria estar dormindo.


"DEFINIÇÕES

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar."

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Tudo na hora certa

_____Pode parecer que não, mas escrevo com raiva. Sei disso pelo que escrevo sem pudores no meu diário. Olhar tudo de fora foi bom. Jantar com a melhor alma gêmea do mundo foi bom. Achei que era tudo coisa da minha cabecinha paranóica.

_____Não é. Estão mesmo criando um mundinho paralelo.
_____E, me desculpe se não me impressiono com essa abertura. Já a vi algumas vezes, e sei bem que ela se desfaz em buracos no meio do jogo. Quando não sorrio e pego as peças com a mão esquerda, jogo para ganhar.

Fora dos planos

Há pessoas que desejam poder
Mesmo sem nenhum motivo pra querer
E no inverno que amanhece quente
Essa história quase nunca é diferente

Das asas que uso para me esconder
Das palavras que uso para me defender
Pouca importância lhas dou
Pouca segurança se criou

E vez de colecionar mais enganos
Eu desvio e mudo meus planos
Não vai ser assim tão fácil me vencer

Porque enquanto olho triste eu me conheço
E, só porque posso, pago o preço
Sozinho ou não, não tenho mais prá onde descer


Comprei um brinquedo novo.
Foi tal qual nos RPGS que sempre joguei. Em vez de comprar a espada de ferro, a espada longa, a espada dupla, a espada de prata e tudo mais, saí da espada de bambu e fui direto prá espada de ouro. Nunca mais vou comprar um amplificador novo.
O Virgílio está todo contente.
E, de mais a mais, eu precisava de um equipamento bom para tocar Beethoven.
A Lua precisava de uma guitarra.
E eu precisava daquele sorriso e daquele abraço.


No fundo da gaveta mágica encontrei uma carta que não chegou ao destinatário. O mínimo que posso fazer é devolvê-la ao remetente.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

A verdade vos libertará

Ao som de Marisa Monte - Tempos Modernos

Mesmo que ninguém entenda o que eu quero dizer com isso, isso explica muita coisa.

Catarse

Do gritante silencio que aqui se fez
Recaiu-me subitamente a saudade que estou
E a frase é o que entrega o que ficou
Já que me quedo aqui, sozinho outra vez

Sentado em meio a lembranças tento dizer
Mas só escrevo o que não sei falar
Através de palavras tento mostrar
O quanto uma ausência prejudica o meu querer

Pra quem é mistério, não instigo a conhecer
A sensação de adeus nos olhos de quem se adora
E o emudecimento que questiona: ¿Há o que salvar?

Um vazio se antecipa antes que vá embora
O ânimo do paradoxo me incita a procurar
Saudade é a presença do que não posso ver


Absolutamente só, desvirtuo a madrugada
Vislumbro meus entorpecentes pensamentos
Ressinto alguns frágeis momentos
Que tornam minha alma mais fascinada

Quantas foram as noites em que sonhei?
A carência sendo companhia mesmo sem voz
E até agora desconfio da palavra “nós”
Só eu lembro das vezes que me machuquei

Ás vezes pude crer que era tarde demais
Até escondi alguns anseios no passado
Me convenci que poderia falhar

Deixei muitas oportunidades de lado
Agora eu sei que precisarei recomeçar
Acertar ou aceitar, sem medo de olhar para traz


Solitário! Solicitando solidariedade do amor
Carente! Cedendo cascata de carinho
Sonhando! Meu sorriso sobrando sozinho
Desejando! Dominando, despistando a dor

Então, o que eu poderia dizer?
Almejo alguém exclusivo, tão meu
Encontro olhares e neles vejo o seu
Não vejo saída, nem pra onde correr
E quem irá me obrigar? Recuso-me a esquecer!
Ainda que seja palavra final o adeus
Me convenço apenas a deixar para depois

Seria castigo esquecer os olhos meus
Pois um dia houve um “Nós dois”
Razão fundamental do meu sofrer

Tudo bem, entendo, não precisa lembrar
Já sei há tempos que não sou perfeito
Se o assunto é você, eu sou suspeito
Vou fechar os olhos quando você chegar

Quantas paginas eu já escrevi?
De um mesmo alguém, meio assim
De sorriso perfeito, foi feito pra mim
E eu sempre aqui.Sozinho te vi.Sozinho sorri.


3 cigarros acendidos um no outro. Na fumaça do segundo eu já sabia que tinha que ir embora. Foi a minha folga de ser diabinho. De ser praguinha. De ser um gurizinho. De ser Junho. De ser Vento. De ser.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

1+1 = 2 e 2 =1

Ou: ¿Se sou óbvio, porque preciso ficar me explicando?

Ao som de: Coldplay - The Scientist

Tenho uma relação de amor e ódio com os sonetos que escrevo. Uma raiva que começa mansa no momento exato em que começo a contar as sílabas de cada verso. E que só é libertada quando eu desisto dos decassílabos. Inspiração não é vendida de 10 em 10. Achei que ia escrever 999 sonetos ruins para escrever um bom. O problema é que já escrevi um bom e agora vou escrever 999 ruins para compensar.

Surpresa

Sou pessoa de várias palavras
E de discursos em silêncios santos.
Depois de cair, sempre me levanto
E então, minhas rimas ficam vagas

Ando perdido, sempre pelos cantos
Quando me queimam tuas brasas,
Quando tua raiva extravasas
Sobre o meu tímido espanto

Não me surpreende a amargura
Que usas como tortura
Para calar-me a alegria.

O que me causa surpresa
É ver que vejo beleza
No sofrer do dia a dia.

Gripado, preocupado, todo esculhambado, mas ainda rindo... Queria conseguir dar um nome para a sensação que eu sinto quando as pessoas saem da minha vida e tudo começa a melhorar na vida delas por causa disso. Não sei exatamente o que é, mas sei que é bom. Sei que também fico melhor. Pode soar egoísta, mas ultimamente tenho pensado bastante em ficar melhor. Enfatizando, para isso, a idéia de não ficar mal. Tanta coisa boa e diferente acontecendo. Minha mãe usando uma câmera digital, meu pai me dizendo para usar uma motoserra. Meu medo sublimando.

E vou dizer pela última vez:
Não é porque alguém sente medo de confiar em mim que eu estou, necessariamente, mentindo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

México News

Dia corrido, passado entre isso:



e isso:




E eu sigo em paz, como se não fosse nada.

Ainda chove...

Joguei as cartas de novo.
Percebi que abro as cartas do mesmo jeito que faço tudo na minha vida.
Eu não respondo nada. Apenas faço pensar.

E fui promovido a Highlander.
Na hora certa, ao que parece..


E se ela me pede uma foto. Eu posto uma foto.
Até porque, as declarações de amor ninguém enxerga, só os espinhos que escondo nas minhas asas e uso para me defender.
A idéia dos filhos idiotas e teimosos é boa.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Enquanto a chuva cai latejando....

Ela me pediu que eu a distraísse por 2 minutos.
Acho que no final foram 10.
E eu fiquei a noite inteira acordado pensando no que ela disse.

A lenda é mais verdadeira do que parece

E me lembrei de um trecho do livro
"Vida, e guerra, é o que é: esses tontos movimentos, só o contrário do que assim não seja. Para mim, o que vale é o que está por baixo ou por cima - o que parece longe e está perto, ou o que parece perto e está longe. Conto ao senhor é o que eu sei e o senhor não sabe, mas principal quero contar é o que eu não sei, e que pode ser que o senhor saiba."

Eremita não tem H. A tristeza me deixa (muito mais) burro.

Tudo que se faz por amor está além do bem e do mal.

Ahora me dejen tranquilo.
Ahora se acostumbren sin mí.

Yo voy a cerrar los ojos

Y sólo quiero cinco cosas,
cinco raices preferidas.

Una es el amor sin fin.

Lo segundo es ver el otoño.
No puedo ser sin que las hojas
vuelen y vuelvan a la tierra.

Lo tercero es el grave invierno,
la lluvia que amé, la caricia
del fuego en el frío silvestre.

En cuarto lugar el verano
redondo como una sandía.

La quinta cosa son tus ojos,
XXXXX mía, bienamada,
no quiero dormir sin tus ojos,
no quiero ser sin que me mires:
yo cambio la primavera
por que tú me sigas mirando.

Amigos, eso es cuanto quiero.
Es casi nada y casi todo.

Ahora si quieren se vayan.

He vivido tanto que un día
tendrán que olvidarme por fuerza,
borrándome de la pizarra:
mi corazón fue interminable.

Pero porque pido silencio
no crean que voy a morirme:
me pasa todo lo contrario:
sucede que voy a vivirme.

Sucede que soy y que sigo.

No será, pues, sino que adentro
de mí crecerán cereales,
primero los granos que rompen
la tierra para ver la luz,
pero la madre tierra es oscura:
y dentro de mí soy oscuro:
soy como un pozo en cuyas aguas
la noche deja sus estrellas
y sigue sola por el campo.

Se trata de que tanto he vivido
que quiero vivir otro tanto.

Nunca me sentí tan sonoro,
nunca he tenido tantos besos.

Ahora, como siempre, es temprano.
Vuela la luz con sus abejas.

Déjenme solo con el día.
Pido permiso para nacer.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Nosotros, los de entonces, ya no somos los mismos.

Ou: Porque eu posso.

Ao som de: Pitty - Pulsos

_____- Chamei vocês aqui para dizer que vocês estavam certos: As pessoas mudam..
_____- Porque estamos conversando aqui.?
_____- Porque aqui sou como vocês. Sei o que vai ser dito antes de ser dito.
_____- E como você descobriu que as pessoas mudam.?
_____- Do mesmo jeito que descubro tudo que é relevante: Num olhar de relance para dentro. Parecia que alguma coisa estava fora do lugar e então olhei melhor. E vi que muita coisa estava diferente.
_____- Isso tem a ver com dizer sim ou não.?
_____- Tem a ver com aceitar e entender o que vou dizer. Dizer não foi uma proposta tentadora desde o início, mas só me convenci de verdade quando percebi que ao dizer não para ela, eu estava dizendo sim para mim mesmo. Não é um jogo, estou sendo muito sincero.
_____- Isso soa perfeito demais, como naquelas situações onde tu pensas tudo como um jogo de xadrez.
_____- Não é o caso. Não é um jogo. De fato, ninguém é perfeito fora do altar. Se não houver justiça, não haverá igualdade. Se não houver igualdade, não havera felicidade. Mesmo se meu coração fosse encarregado da decisão, ainda assim seria um raciocínio lógico. E eu penso com a tranquilidade de uma consciência tranquila.
_____- Isso só o tempo dirá. Mas considerando que nada acontece por acaso e contando com a tua obcessão em saber o porque, pergunto por que tu mudaste.?
_____- Essa resposta não é simples, mas pensei muito nela, até porque eu esperava essa pergunta. O âmago da questão é o seguinte: Não há necessidade de fio. Não preciso de nada de bom ou de ruim me sustentando. Por isso tenho asas, para voar alto. E para que elas amorteçam minhas inevitáveis quedas.
_____- E o medo de cair.?
_____- Perdeu todo o sentido. Quando escrevi kamikaze a primeira vez, eu percebi que isso pedia, necessariamente, uma queda, para que eu pudesse viver essa condição em sua plenitude. Só que a queda precisa ter um sentido. Só vale a pena sofrer por algo em que se acredita.
_____- E agora, prá onde tu vais.?
_____- Sossegar um pouco, com os pés no chão. O céu não é prá mim, não esse céu. Deixo ele para as borboletas e para as estrelas, que brilham frias enquanto negam sua vontade da terra ou sua inveja da Lua. O céu do leste tem se mostrado terrivelmente frio ultimamente. Meu trabalho é ser quente. E eu sigo no meu caminho no inferno, com meu estúpido orgulho disso. Fico onde sou mais útil. Fico com quem me faz bem.

Tantas vezes me olhei no espelho com essa camiseta e ela nunca foi tão adequada quanto agora. É a maior teimosia do mundo. Só perde em tamanho para o meu amor.

P.S. Sim, o ano do Rato de Terra começou, por isso desapareci durante o dia. Nem o Virgílio me viu.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Mea Culpa

Ou Nã-na-ni-na-ni-na-ni-na-não

Ao som de: Lulu Santos - Descobridor dos sete mares

Não tenho medo desse jogo de azar e sorte
Tenho força e tenho o santo mais forte...
Tenho a palavra, que uso por vaidade
E o silêncio, que guardo para as verdades.

_____Desde quinta pensei em escrever. Até porque saí de casa para ensaiar e acabei na praia. Um banho de mar gelado, no qual o sertão virou mar e o mar virou sertão. Depois uma noite de café e sorrisos, e duas fotos que não foram tiradas. Depois uma festa com consciência tranqüila e alma leve. E há perigo em mim quando estou assim. A verdade transborda sozinha. E eu saí da mesma maneira que entrei: sem saber por que demorei tanto tempo para perceber o que é óbvio. Talvez agora não tenha sido questão de perceber e sim de coragem. E coragem é só loucura com uma motivação justificada.
_____Depois um dia cheio, espada afiada e uma sensação estranha. Meu coração bem que me avisou, mas eu não entendi. A mesma sensação paradoxal do fim do show e do fim do mundo. De um lado o Virgílio mudo e pensativo e do outro um mar de palmas na minha frente. ¿Como reclamar de um show ruim que todo mundo gostou.? Depois do show tudo virou de cabeça pra baixo. Uma coração partido EXATAMENTE do mesmo jeito que o meu. Quase chorei, mas eu não posso tirar a dor dos outros.

_____Fiz o melhor que pude. Sei disso pelo café que sujou o fogão e pela poesia. E pelo amanhecer com um sorriso.

_____Lógico que me ensinar a dizer não foi equivalente a criar um monstro. É uma cicatriz que lateja louca nos dias de chuva, mas que ainda assim me faz sorrir. Prefiro trilhar meu caminho no inferno do que andar sem rumo no céu.

_____Do resto, meu silêncio explica melhor.