quinta-feira, 10 de julho de 2008

Que eu não precise...

Ao som de: Imigrantes - Grafitti

_____Há cenas que se repetem e se repete e se repetem na minha vida. Aa tardes de domingo com as mãos suadas e com as costas doendo de tanto ficar tocando curvado. Os amanheceres com gosto de Ilex Paraguaiensis. A madrugadas em que eu pego o Virgílio e ele toca Dumb, do Nirvana. Sempre me inseri em músicas muito elaboradas e muito profundas. Ultimamente voltei para as músicas simples. Isso parece ser um bom sinal.

_____Use mais o silêncio, ele disse. De repente eu fiquei muito preocupado. Se eu esqueci de usar o silêncio eu posso esquecer qualquer coisa. Há coisas que eu não posso esquecer. Uma bússola sem ponteiro e minha tragédia vai se anunciar.

_____E o próximo fim de semana vai se tornando cada vez mais cheio. A perspectiva de descanso mais próxima é quarta feira que vem. A parte boa é que voltei para os trilhos. Em partes por causa de um susto e em partes por causa de um conselho. Normalmente eu vejo as pessoas saindo dos trilhos e acabo me preocupando o suficiente para tentar colocá-las de volta. Quando eu consigo eu me sinto muito bem. Dessa vez era eu me perdendo e me colocaram de volta. Os papéis se inverteram. E eu gostei muito disso. Fica a lição de parar de arriscar simplesmente por arriscar.

_____Eu nunca vou entender porque fabricam um mega fone que toca a música do titanic. Mas a piada do dia vem do mestre Bolaños:

Ramón Valdez vestido de mexicano dicutindo com o chapolin:

- Mas você perdeu sua cestinha.?
- Que cestinha.?
- A sua, você não é o chapéuzinho vermelho.??

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