terça-feira, 24 de julho de 2007

A geada é realmente linda

Ao som de: repertório do show de sexta

_____É bom fazer o que faço, principalmente quando entendo porque estou fazendo. Por mais que eu continue escrevendo no meu caderno (faltam só 6 folhas), ando completamente desmotivado para escrever no blog. Faz todo sentido. No meu caderno escrevo para me entender, para menosprezar meus problemas, para justificar minhas loucuras e excentricidades. Escrevo para aliviar um pouco o peso que, sem querer, vou acumulando no meu dia a dia.

_____E aqui escrevo por causa da minha busca. Escrevo para compartilhar certos pontos de vista. Escrevo porque há pessoas que me ajudam muito. Olho pra elas e encontro soluções prontas e simples, e é bem provável que a recíproca seja verdadeira. Parei de escrever porque minha paciência e perseverança estão sendo recompensadas. E por mais que eu possa citar fatos aqui, eles não importam tanto. Eu estou diferente, eu me sinto diferente. As coisas só acontecem na nossa vida quando abrimos espaço para elas. E há duas formas de se conseguir esse espaço: ou jogamos coisas velhas fora ou crescemos. Acabei fazendo as duas coisas. Acabei fazendo com que minhas atitudes, antes tão incoerentes, agora fossem condizentes com minhas palavras. E tudo isso foi bom porque, por Deus, como esse espaço está sendo bem utilizado.

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A fonte do conhecimento é uma tentação constante, mas não saber de certas coisas tem me feito bem. Os sinais me mostram tudo que preciso saber. O coração explica o resto. Amo a chuva ainda mais. E meu mundo, que me inspirava tão pouco entusiasmo, agora parece ser um lugar interessante. Como eu e o Taloco conversamos certa feita, às vezes a gente começa a repensar sobre o que somos. E no meu caso nada é tão certo que possa se dar ao luxo de ficar fora desse processo. Na mudança da maré, nada fica parado. E vejo as pessoas ao redor: incomodadas, felizes ou simplesmente surpresas. Só posso rir dessa reação. Quem estava acostumado comigo morno acha estranho me sentir frio ou quente. E nada é pela metade. É só felicidade. E ela não é menos autêntica por ser em preto e branco.

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Minha pena vermelha tem data e hora, lembrei disso hoje de manhã. 30 de julho de 2006, as seis e vinte e três da manhã. Às vezes sou como a Morte, gosto de ser preciso. E inevitável.

Depois me perguntam por que eu prefiro o inverno.

6 comentários:

  1. "E hoje, depois de alguns anos, eu olho pra trás e reaprendo as lições que a vida me ensinou..."

    Que o inverno permaneça sempre e cada vez mais inverno.

    Beijos!

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  2. Olha. Não ia falar mas vou falar.

    O inverno é um cocô!!

    E tenho dito. Enfaticamente!

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  3. Concordo Plenamente com a guria ai de cima....

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  4. Obrigado, anônimo.

    É sempre bom ter apoio nesses momentos!

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  5. Ahhhhhh ama-gema!! Relaxa... tu tem a eternidade pra ficar quentinha depois q morrer hehehehe

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  6. E o inferno é um ótimo lugar pra fazer churrasco...

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