sexta-feira, 18 de maio de 2007

Um dia eu volto...


Ao som do silêncio intercalado com o barulho de páginas sendo viradas


_____Tool, Cordel do Fogo encantado. Julieta Venegas e muitas outras músicas tristes em español - todas cortesia da Monixa Lagartixa. Um livro novo, falando de rock. Frank Zappa apenas num apêndice. Uma litro de tequila numa quinta-feira. Arriba, abaxo, al cientro e a dientro. Um último gole. Um último Marlboro light. Um último exagero, como quem toma fôlego antes de mergulhar. Paro agora, nem que seja para deixar bem claro quem usa quem.
_____Paro também de escrever aqui, cansei de uma vitrine que apenas é mal interpretada. Não quero brigas, não quero que minhas palavras machuquem. Escrevo por mim, sempre escrevi. E me julgam, me crucificam pelo que escrevo, ignorando que, ao contrário do que parece, eu ainda sinto. Há vida em mim. Volto para dentro. Volto a escrever num caderno da primeira gaveta, gentilmente colocado em cima de uma caixinha, de um copião de um book, de muitas e muitas cartas.
_____Falam que inferno astral é um período conturbado que sempre acontece antes do aniversário da gente. Que seja então, período conturbado, aí vou eu. E obviamente eu não saio do casulo em 11 dias, a não ser que alguém venha e me queime.

Um sonho. Estranho, mas cheio de explicações.

_____Toco violão como se nunca tivesse tocado antes. Mas choro como sempre chorei. Eu nunca soube escrever, eu nunca soube tocar. "Perdemos muito tempo brincando de perfeição".

YO VOY A LOGRAR PIENSAR EN ESPAÑOL. NADA DE ESTO FUE UN ERROR

2 comentários:

  1. Chega de choro, tu vai desidratar...hehe
    Te carrego agora pendurado no pescoço ( não é pra entender mesmo).

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  2. eu não me preocupo em entender

    todo mundo nasce chorando... não vou querer ser diferente nisso...

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