sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Faxina

Ao som de um cd que a resenha me deu onde se lê: o essencial é invisível aos olhos.

Foi um tempo estranho esse em que fugi da minha vida.

Sei que perdi coisas e pessoas que não tenho mais como recuperar.
Mas não me culpo mais. A piedade é um sentimento demasiado cristão. Fico com o carma das minhas escolhas.

Eu sei que preciso curar minhas feridas antes de me preocupar em curar os outros.
E que ninguém vai curá-las por mim. Nem poderia.

E vou contiunuar com minhas metáforas que ninguém entende.
É difícil, mas eu vou seguir em frente, lendo Nitzche e meditando, tomando benho gelado de madrugada e chimarrão quente no amanhecer. Há um certo valor nos meus princípios e não tenho mais como negar isso. Ser dois pela metade se provou muito pior do que ser um inteiro.

Sou só uma vontade de liberdade que nunca será saciada.

Tenho sede.

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