Foi por aqui que eu perdi.

Conversa com uma amiga, nada que assuste, o resto escrevo amanhã. Nem surra e nem colo, só o meu silêncio e minha coompreensão.

- Eu quero saber qual é o meu destino.
- ...
- Porque estou sentidno isso.?
- Você vai morrer.
- Tenho certeza disso, quero saber quanto tempo ainda tenho.
- Com medo de mim.?
- Não, vou cumprir com a minha parte do acordo.
- Você sempre se puniu muito, a justiça lhe será favorável, como sempre foi. Vou lhe dar 72 horas.
- Só isso.?
- Ouvi você dizendo várias vezes que 15 minutos são uma eternidade.Estou lhe dando 1080 eternidades.( A Dona morte sempre gostou de ser precisa e pontual).
- Nunca pedi nada pra mim. Continuarei assim. O que vai acontecer.?
- Está com medo.?
- Talvez ansioso, não sei se estou pronto.
- Você sempre disse que quando chega a hora de alguém , nada pode mudar isso. Pronto ou não, teremos que nos encontrar na hora certa. Esse é o seu destino.
- Agora, quase no final de tudo, penso no que fiz da minha vida. No que fiz com a minha vida.
- Você vai pensar cada vez mais, conforme a sua hora for se aproximando. Não compete a mim julgar isso, mas sei que as penas das tuas são conhecidas. você não deve temer o depois.
- Você fala como se eu pudesse esconder o que fiz.?
- Isso é impossível, de fato. Você sabe muito bem o que faz, e o que fez. Não carregue mais culpa do que for necessário. Não se sinta coroado com a coroa do remorso. Seu reino é outro.
- ...
- São 72 horas, não me pergunte sobre a rainha do seu reino. Faça o que tiver que fazer.
- Eu sei pra onde essa conversa nos leva.
- Você sempre soube o destino, o que você realmente quer saber é o caminho. E essa resposta ninguém pode te dar, só a mão que tudo escreve. Até daqui a 72 horas. Lembre-se do acordo e também das promessas.
- Hasta.