domingo, 25 de março de 2007

Agora pode ser..

12_____Não há muito que possa ser dito. A XIII carta, de novo. Eu me lembro que eu não dormia, eu me lembro que sorria mais. A ordem é que tudo que é pela metade deve terminar. E por isso eu não morri, apenas suicidei o peso morto da minha essência. Tudo acontece quando tem que acontecer. Não estou mais caindo, devagar eu vou cuidar das minhas feridas e logo logo vou voltar a ser o que eu era. Não há nada que me prenda. Ao contrário do que cheguei a considerar, não preciso de outra pena vermelha. Há perdão.

Ah, e sobre a minha amiga, eis nossa conversa ao final das 72 horas.
- Ainda está preocupado com o que vai acontecer.?
- Acho que meu sorriso pode responder melhor do que qualquer palavra.
- Quem vem comigo.?
- Leve metade de mim, a exata metade que não sabe viver, que me divide e me impede de ser inteiro. Não leve meu medo, nem meu ódio, meu amor ou qualquer outra coisa que eu sinto. Preciso de tudo. Eu quero tudo. Das minhas raízes no inferno e meus ramos que tocam o céu. Deixe o que sobrou do meu coração e a profundidade da minha mente. É suficiente.?
- E suas asas.?
- Você não pode tirar minhas asas. Se tenho asas é por que eu as mereço. Para o bem e para o mal.
- Que seja, meu trabalho aqui está consumado. Adeus.

_____E o silêncio foi cortado pelo som das patas do meu cavalo branco indo embora. O som foi sumindo ao longe enquanto as gotas de chuva marcavam a superfície da água da fonte. Se lírio é a flor da morte, comemoro meu renascimento com um jasmim.

2 comentários:

  1. Valeu a pena esperar!
    Mas hãã cavalo branco???A Morte com cavalo branco???
    Acho que tua conversa foi com principe encantado!!!
    hahahahahahaha
    *não podia deixar de fazer essa piadinha infame...
    Bjoca****

    ResponderExcluir
  2. Valeu a pena esperar!
    Mas hãã cavalo branco???A Morte com cavalo branco???
    Acho que tua conversa foi com principe encantado!!!
    hahahahahahaha
    *não podia deixar de fazer essa piadinha infame...
    Bjoca****

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