domingo, 20 de março de 2016

Isso não se ensina...

          É sempre bom ter um palhaço por perto. Sabendo disso, o mundo fez com que eu atravessasse o Brasil com um palhaço sempre ao alcance. Nesse meu trabalho eu mesmo sou meio palhaço - independente das tragédias da vida a gente precisa subir no palco e passar uma mensagem de alegria. E sempre que eu trabalho com o Luís eu lembro disso. Não que a gente tenha uma vida triste ou cheia de tragédias, mas não importa o perrengue que esteja acontecendo atrás das cortinas, quando elas se abrem a gente está sorrindo. Pra mim não é tão fácil, mas eu sigo as deixas dele e não há outra opção senão seguir com o espetáculo. E eu fico brincando com sons e luzes do mesmo jeito que ele faz malabarismo e piruetas. Quando a cortina abre e as luzes se acendem, nós estamos em casa.

           Era só pra gente trabalhar juntos e se aguentar, mas acabamos virando amigos. E esse filho de Logun Edé se tornou meu palhaço favorito.

             Valeu Luís!!!

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