Nunca cansa de me surpreender essa capacidade do mundo me dar uma voadora com os dois pés no peito justamente quando eu acho que está tudo bem. E não me cansa de me surpreender minha total incapacidade de prever o óbvio.
Minhas asas não foram feitas pra voar tão alto, ao que parece. Ou talvez eu ainda seja aquele verme que fingia mandar no céu que a Lisi precisou jogar penhasco abaixo para aprender a voar. Ou talvez eu tenha medo e não tenha mais força.
Mas no fim eu misturo 3 partes iguais de tristeza, raiva e desprezo por mim mesmo e sinto que meu cérebro segue pelo caminho lógico: ele entra no modo vento.
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