terça-feira, 27 de outubro de 2009

Não eram circos, eram pessoas.

Ao som de: Exit 11

Há algo maior, eu pensei que era uma coisa daqui, mas fui embora e encontrei a mesma coisa por onde andei.
Há algo aqui que é a chave para entender todo o resto. A chave para abrir as portas.
Não posso dizer o que é, já que eu mesmo não tenho certeza. Tive apenas alguns vislumbres, alguns poucos momentos que mudaram por completo a minha maneira de ver o mundo. E, se não posso dar certezas, eu posso confundir, ser paradoxal e instigante. Tudo para fazer com que as pessoas pensem e questionem. Para fazer com que elas encontrem suas próprias respostas e suas próprias perguntas. Só quero fazer com que as pessoas pensem. Elas podem pensar mal de mim, podem pensar bem de mim e, principalmente, podem não pensar em mim em absoluto. Mas eu quero que elas pensem. Eu preciso que elas pensem e que sintam e que evoluam. Quero que elas entendam que há algo muito errado acontecendo. Esse erro é tão real quanto a chave para a mudança. Essas coisas são como o ar. Não podemos vê-lo, mas ninguém ousa dizer que o ar não existe. Pensamentos reais, sentimentos reais. Um inquietação geral, ampla e quase irrestrita. Tudo serve como desculpa, mas isso depende do olho que vê. Tudo serve como lição e as pessoas crescem muito quando decidem pensar por si próprias para mudar o que enxergam de errado ao seu redor. Há a coragem. Há um misto de loucura e fé. Eu só quero que as pessoas tornem-se melhores, apesar de si mesmas.

Quase ninguém me entende, quase todos entendem errado ou inventam uma motivação aburda nas minhas atitudes.
Não poderia ser mais simples. Não poderia ser mais verdadeiro.
Não quero amargura ao meu redor. Quero sorrisos sinceros e almas leves. AS nuvens de tempestade ficam bem no céu, não no intímo das pessoas. Eu sei que o mundo não é exatamente como a gente queria que ele fosse. Mas a escolha é nossa. Ou a gente muda o mundo, ou o mundo muda a gente. E quando a gente desiste de mudar, nos tornamos escravos da nossa propria auto piedade. Nos tornamos pessoas pela metade, divididos entre o que nos sobrou e a vontade do que poderia ter sido.

Se eu sou o vento, as pessoas ao meu redor são como o fogo: as pequenas eu vou apagar e as grandes eu vou tornar ainda maiores.

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