domingo, 11 de outubro de 2009

Considerações do feriadão

Um bilhete e lá estava eu segurando uma lágrima.
E temos o mesmo defeito, a mesma causa dos nossos olhos verdes.
Um beijo, não roubado, mas dado de coração.
Uma bicuda no balde só pelo folclore.
Um vento perdido, jogando um jogo perigoso, mas sempre ciente do seu lugar.
Jogos perigosos são os meus favoritos.
Um amigo, talvez mais, e o time trambicagem estava junto novamente.
Um sorriso com o dia claro.
Quando eu estiver fraquejando, sempre haverá uma mulher que me faça acreditar.
E enquanto eu for sincero com o meu coração, o vento sempre trará a chuva para me acompanhar.
E é tão fácil fazer chover.
E eu tinha a companhia certa na tarde de chuva.

O fato de eu não ter nada a perder faz com que eu me liberte do medo de perder o que quer que seja.

Troquei as cordas do Virgílio.
Coloquei uma outra corda no meu pescoço, para segurar o Tau do jeito certo.
Nada de madeira talhada e sim o metal forjado.
Agora é oficial, não há mais volta.

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