Ao som da chuva
Não sei bem o que escrever. Não sei nem o que sentir. O Planeta Atlântida foi muito bom. Gostei de quase tudo que vi. O melhor de tudo é que a cada beijo da Raquel meu mundo parava e eu me sentia no céu, mas por outro lado, faltou alguma coisa. Cantei quase todas as músicas pra ela, e acabei percebendo que ela cantava pra ela também, e não pra mim. Eu lembro que dancei bastante. Acho até que consigo sobreviver numa pista de dança. E ver a Quel dançando sempre me faz bem. Lembro também de um embrulho no abdome que foi resolvido tomando água. Esses são os meus tipos preferidos de problemas: Grandes e com soluções simples.
Depois de tudo acabei no mar, e me partiu o coração a sensação de nadar e nadar e morrer na praia. É estranho ver o mundo inteiro conspirando pra que uma coisa aconteça e no meio disso alguém quer ir pra casa porque está com frio. Quem tem o coração quente não sente frio. Quem sabe o quer coopera. E quem sabe faz na hora, não espera acontecer.
E apresentei o mar para minha borboleta, agora ele vai cuidar dela como ele cuida de mim, se ela fizer por merecer. Antes de ir embora voltei pra praia de noite e escrevi uma coisa na beira do mar respondendo uma pergunta que não respondi de manhã. Não começou a ventar no domingo por acaso.
Eu sei muito bem que posso não conseguir, mas eu sei que eu posso. Isso me dá forças para continuar tentando. E eu vou fazer isso até conseguir. Você tem o seu trabalho e eu tenho o meu.
Quando eu voltei pra Caxias choveu, sempre chove quando eu chego
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