A mesma espada, agora reforjada. A minha dualidade expressa num nível muito além das palavras. A madeira que talhei tentando encontrar o que sou. E o equilíbrio do yin- yang forjado como metal e chanfrado fora de centro.. Porque o equilíbrio é sempre moldado com dificuldade. E um foto com contraste estourado. Porque meu sorriso fica melhor com contraste estourado.
O mesmo texto.
"O errante vagueia pela terra a procura da resposta para suas preces mais tenebrosas
Ela está para além de qualquer esperança - mas, no entanto, a salvação ainda é possível.
Mas ele não anda só. Com ele, memórias substituídas por tudos e nadas, gravados na pedra e no silêncio
Na sua posse uma espada de enorme poder, apenas ultrapassado pela força do seu espírito. Seu nome não importa. Os seus esforços não se destinam a transformá-lo no que ele não é.
Há também uma donzela. Há quem acredite que a donzela foi um sacrifício necessário, pois o seu destino estava amaldiçoado. Mas apenas um acredita que o seu sacrifício era o destino amaldiçoado de que eles falavam. E o que liga os destinos destes dois personagens é uma verdade que permanece perdida para todo o sempre. Estão unidos pelos seus destinos, e para todo o sempre permanecerão ligados.
Por que? O que faz um mortal tentar o impossível.? Dizem que as almas, uma vez perdidas, não podem ser reclamadas. Mas, com essa espada, talvez não seja impossível
Tudo lança uma sombra. Quando uma entidade existe para além do reino mortal, os homens pouco mais vêem além de sombras. Mas há uma espada antiga. Sem ela, não será possível encontrar aquilo que o errante deverá vencer. E se não for encontrado, não poderá ser destruído.
Ilumina-a e ela iluminar-te-a."
Luis José Favero Neto, mil vezes obrigado. Pelo Virgílio e por mim. Por iluminar a minha espada. Por servir de exemplo. Por tudo e por nada. Forjar e manter o meu tênue equilíbrio tem sido mais fácil depois que ficamos amigos. E passar a mudança de ciclo tocando contigo foi o melhor jeito de começar o ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário