sexta-feira, 1 de maio de 2015

Desculpas, Patrolinha.

            Fazer a coisas certa no momento errado e do jeito errado não soa mais como uma boa opção. Se a noite de ontem provou alguma coisa é que gerenciar a vida  na porralouquice não leva a lugar nenhum. Até podia dar certo quando não havia mais ninguém envolvido, mas as coisas são diferentes agora. A situação está diferente e nesse novo contexto não há mais espaço para minha velha postura kamikaze.

          Uma noite bebendo e de repente eu falho naquilo que deveria ser o mais básico. Agora pedir desculpas não adianta muito. Estou repensando uma série de coisas com o cuidado para que isso não aconteça mais. E sei bem que dei uns dez passos pra trás no processo de fazer com que ela confie em mim e acredite em nós. No fim, acho que essa é a pior parte: sentir que ela está decepcionada. 

            Eu poderia falar sobre o foo fighters que tocou na festa. Ou sobre a mensagem dela com o pingente. Essas coisas que normalmente eu entenderia - e justificaria - como sinais pra gente se ver. O fato é que ela disse não um bilhão de vezes. ¿Que bosta de namorado eu vou ser se ignorar isso.?  

          Eu não sei o que ela lê no meu olhar. Mas no dela eu leio que podemos dar certo. Desde que eu pare de avacalhar. A mudança segue.

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