segunda-feira, 11 de maio de 2015

Entre os montinhos e a festa#5


          Que bom que voltei a escrever (Je e Patrolinha, muchas gracias). Escrever de forma ambígua continua me divertindo. Eu posso colocar meu coração em cada palavra e ser muito sincero, mas outra interpretação sempre é possível. Então, ninguém pode afirmar com certeza que sabe do que eu estou falando.

          Mas tem quem tente, e isso torna tudo muito melhor. A experiência mostra que as pessoas julgam o mundo baseadas em si mesmas. Quem é bom enxerga bondade nos outros. Que é ruim só enxerga defeitos. Os anos vão passando e ainda fico impressionado  quando alguém consegue achar que me conhece por causa do que eu escrevo. Por causa do que projeta em mim. Convivo com pessoas por anos sinto que não as conheço integralmente. Nem eu me conheço direito. Mas julgar os outros com base nos próprios valores e princípios realmente é mais fácil. Não diria justificável, mas fácil com certeza.   

Mas é tudo como tem que ser. Se há uma coisa com a qual sempre poderemos contar é essa avidez que as pessoas tem por controle, por conhecimento.  A falta de controle gera medo. E ultimamente o medo tem derrubado vários. Eu sempre disse que me considerava uma pessoa simples, mas agora percebo que usava a palavra errada. Eu não sou simples, eu sou lógico. Existe um código e um padrão que eu sempre sigo  - grande novidade, todos tem um padrão. E depois que se entende esse padrão, fica fácil entender qualquer pessoa.

              E por fim, que bom que a verdade me libertou. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido. Lucas 12, 48

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