terça-feira, 19 de outubro de 2010

Finalmente

Faz dias que eu quero postar essa música. Adoro a letra dela, que até onde eu sei é do Froner. O baixo que soa nela é o culpa minha e do Virgílio, o que me enche de orgulho.
Por enquanto é uma das minhas preferidas do disco.



Estando sujo. mantenho-me limpo
Não sendo nada, eu sempre sou
Possuindo pouco eu sou o cara mais rico
Andando lento mais veloz eu vou
Seguindo em círculos, usando um retilíneio
Viajando muito eu sempre fico onde estou

E sempre sério eu vou gargalhando
De todos os que falam prá mim
Num desalento cheio de pranto,
Num desespero velado, enfim,
Que a vida é uma grande inimiga
Com quem se luta dia a dia.
São esses que escondem tristezas
Na face vulgar da alegria

Porque eu vivo pra esquecer
E morrer todos os dias.
A memória é como um barco
Navegando num mar que não há.
Contradição é lei: vendanta

Esse crepúsculo não pertence a ninguém
Mas quem sente o seu poder agindo no coração
Olha o sol como canção
Tocando dentro do peito.
E esse sentir dá o direito
De posse e de comunhão

Porque eu vivo prá esquecer
E morrer todos os dias.
A memória é uma rocha litorânea
Que virou areia.
Contradição é lei...

Porque eu vivo prá esquecer
E morrer todos os dias
Se a memória é um entrevero
Das coisas que eu penso que sei,
Contradição é lei.
E não me exija nada mais além,
Um passo pro alto.

Vedanta.

2 comentários:

  1. Tá... quanto tempo vai demorar pra começar a postar as paródias sem explanar que é uma paródia?

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  2. Não tenho culpa se a nossa capacidade pra falar merda é virtualmente infinita. A Barra Brava é isso aí.

    Tem 2 paródias qeu acho MUITO válidas:
    A da puta paraguaia que se chama Soldedad e a do velho sofá de molas que de todos os homes da Terra acolheu os mais Nóias. Elas serão postadas no devido tempo hehhe

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