Dentro de uma Camisa do Grêmio Pt 3

Ao som do meu Sino dos Ventos

_____Uma madrugada conversando com o Copa - válida em todos os sentidos. E depois cheguei em casa e fiquei esperando amanhecer, até me certificar que o céu continuava azul. Assimilando tudo que ele me disse. Assimilando tudo que eu disse. Recebo elogios das pessoas mais elogiáveis. Sinto orgulho, pero no mucho. Sei que tenho muito trabalho para fazer jus ao que os verdadeiros amigos pensam de mim. Mas, desde quando ser eu mesmo dá trabalho.?

_____E amanhã (hoje) de tarde, cerveja com a Mari Foda. Temos sempre que tomar cuidado com o que desejamos, e com o que somos. Quando menos se espera temos que provar do que somos feitos e no que acreditamos ser certo. Conversas sérias que provam quem é quem, e que nunca vão terminar. A partir do momento em que não somos mais ignorantes, não há mais retorno. Se bem que, acho que nunca houve.

_____Por fim, vejo um monte de gente que convive comigo ofendendo meu time. Por acaso algum colorado pode fazer o Inter ficar 1% maior por ofender um gremista.? Creio que não. Falo com orgulho que torci para o Inter contra o São Paulo e, principalmente, contra o Barça. Assimilo as ofensas e não fico com raiva, mas me decepciono com a mentalidade pequena das pessoas. Mas tudo bem, considerando futebol como uma paixão, é normal que cada um considere a sua a maior de todas, não permitindo que qualquer outra tenha razão de ser.

_____Coloco uma foto minha e do Jura. A amizade sincera é maior do que essas coisinhas pequenas e ridículas das relações humanas. A vida é tão rara.

_____E o céu continua azul, peço emprestadas umas palavras do meu espelho sobre o céu... e sobre a dona dele.

“Sei que posso mais, e isso dá uma vontade, uma vontade de que os dias existam, que eu olhe novamente pro céu azul.
E ele é azul, mesmo que as nuvens não o revelem, mesmo que a noite aconteça. Ele é azul, e é lindo.
Mesmo que ele não queira ser céu, ele é.
Mesmo que ele queira ser de outra cor, e ele tem breves momentos de tons diferentes, mas sua essência é azul.
E assim, ele tem seu lugar no mundo, contrastando com o verde, combinando com o mar, dando espaço para que o Sol corra sobre ele, dando espaço à chuva, permitindo que ela aconteça.
É só isso que importa: permitir que aconteça.”