domingo, 10 de abril de 2016

Bate esteira de uma vaquejada

       Band of Brothers sempre me traz recordações bons. Aliás. sempre relaciono a série com a pessoa que me fala dela. Demônios de da Vinci é do Kiko e da Carla. How I met your mother é da Rubia. E BoJack Horseman e Sense8 e Breaking Bad também. Friends é da Dai. Supernatural é da Cíntía. Two and a Half man é meu. House eu acho que descobri sozinho. Nunca assisti Band of Brothers inteiro, mas sempre me lembro do Ave e do Copa conversando sobre essa série quando esbarro em algum capitulo aleatório na TV. FComo são duas grandes pessoas, antes de assistir eu já sabia que seria uma grande série. Falei disso porque ando pensando muito num desses episódios randômicos que assisti. 

       A companhia era liderada por um capitão pangaré e incompetente. E havia um sargento que, mesmo sabendo que as ordens eram absurdas, precisava cumpri-las. E ia fazendo o que podia para ajeitar as coisas sem ir contra as ordens do capitão. E sempre falava com todos os outros soldados para verificar se eles estavam bem. Se precisavam de alguma coisa. No meu ver, não era uma preocupação só pela amizade. Havia também um pragmatismo e uma praticidade ali. Se todo mundo estivesse bem, reagiriam melhor nas batalhas. 

        E fico pensando nisso porque é assim que me vejo no meu trabalho. Nesse e em alguns anteriores. Tive tenho e terei chefes com ordens absurdas, com demandas erradas e exigências inconsequentes. Ainda assim não quero dar ordens, só quero que as coisas funcionem. E não posso ir contra o capitão.


        Tem outra história pertinente. Em How i met your mother há um episódio chamado 'A janela'. O Ted fica o episódio inteiro correndo atrás de uma mulher perfeita demais pra ele e que ficou solteira. Só que ela não era perfeita só pra ele e no fim ela acaba ficando com outro cara. Um vizinho de infância. No fim o Ted admite que era uma história de amor perfeita. Só não era a dele. De certa forma, essa é uma sensação que vai e volta na minha vida. Talvez eu só precise aceitar que certas coisas não são pra mim.


No fim das contas, as séries mudam, mas seguimos levando a vida
como um episódio de uma série do Charlie Sheen. 

               E da mesma forma que ficava rodando as contas de um terço budista pelos dedos, agora fico segurando uma coruja amarrada ao meu pescoço... repetindo pra mim mesmo a velha simpatia.Mais por hábito do que por esperança de encontrar

Foi por aqui que eu perdi... foi por aqui.. que eu perdi

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