sábado, 9 de abril de 2011

No centro do meu coração

Eram frases perdidas, pro tweeter talvez, mas ainda não me dou bem com a idéia de escrever algo sério lá.

Impressiona-me assimilar bem  o fato de ouvir um não sem, no entanto, conseguir dizer não sem balançar.

Não que eu tenha obtido uma vitória completa. Eu simplesmente não tenho mais medo de perder. Isso faz diferença.

Estava relendo velhos textos e foi inevitável perceber uma série de mudanças. Nas minhas atitudes, no meu jeito de pensar. Considerando tudo, percebo que ando vivendo meus dias de forma que não sobre muito tempo para pensar livremente. É uma fuga, eu sei. Conheço bem os caminhos perigosos que meus pensamentos tomam quando deixo eles livres. Também sei que não há mais motivos para fugir. Ter força é quase tão assustador quanto não ter.

Há um texto velho, sempre lembro dele trocando as cordas do Virgílio.

E de tempos em tempos, canto essa música. Tocando o violão bem baixinho para não atrapalhar o silêncio. E sempre mudo o segundo verso. Porque ainda tenho pressa.

Sei que me explicar por paradoxos e querer ser entendido é pedir demais. Pra mim faz sentido. Há uma multidão aqui dentro e eles raramente concordam. Ando tão feliz que chego a ficar triste. Eu acho linda toda e qualquer tristeza que não dói.

Essa é outra mudança que não posso deixar de mencionar. Não dói mais.

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir.

 Muchas gracias, mi cariño.

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