quinta-feira, 28 de abril de 2011

2,65 x 10²³, o futuro do pretérito e o reino monera

Tenho andado ausente nos últimos dias. É mais preguiça do que qualquer outra coisa. A confusão anda comigo, mas ela já é quase da família. Dormir e comer sem horário só prá ver aonde isso vai dar.

Não existe possibilidade de texto linear no momento. Existe um compendio de "tudo ao mesmo tempo agora" com ares de "ahh, então é por isso". Tem Pablo Neruda, Tool e Engenheiros. Puedo escribir los versos más tristes esta noche, choosing to be here ouvindo pampa no walkman. Milongas e Chico Buarque. Seguimos abaixo de mau tempo. Marina de la Riva me lembrando que tem show da Julieta Venegas, po rpouco porto alegre. Letras novas e harmonia familiar. Bebeto Alves, Mauro Moraes e Pirisca Grecco tem me explicado muita coisa que eu nem sabia. O meu mate está no floreio onde qualquer milongueiro sangra a ponta dos dedos. São metáforas e são músicas. Um cipreste branco na sombra mais surreal do costado. Memórias e lembranças. Uma camisa do grêmio que carrega um mundo diluído no tom certo do azul. E ela me dá azar.

O bunker continua laranja, o barão ainda tem sua resenha e eu continuo burro. Continuo com fome. Ligando os pontos e tentando me traduzir. Sem me importar muito com o que vão entender. Conteúdos e não recipientes. A decisão de enlouquecer para não ficar louco.

Saudade, né?

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