terça-feira, 15 de junho de 2010

Jogando como um livro. Escrito em pautas.

Ao som das 9 sinfonias

Noite boa. Mandei uma música pro endereço certo. Parei por 15 minutos para encontrar paz num abraço. Minha paz fala inglês com sotaque. Pedi uma trégua pro Virgílio prá poder tirar as músicas que faltam. Preciso tocar bem no show da quarta, seja pela minha esperança, seja pelos músicos que vão tocar comigo.

Saí pra conversar com o meu Mozart particular. Prá variar eu me vi com um teclado aberto. E então eu falei e falei, contei uam história que ele precisava saber, tentando mostrar que meus problemas não passam dos galhos enquanto ele voltava a sua atenção para as raízes. E jogamos sinuca como quem joga xadrez. Lembrei do meu karatê. De como eu sempre abria minha guarda quando queria bater forte. Assim foi nossa conversa. Os dois de guarda aberta, tentando aprender. Tentando entender. E eu contei o que ia fazer como se o fato dele saber me dese o aval que eu queria. Um é bom em se punir e o outro é bom em se boicotar. Que belo time nós formamos.

Apareceu o troloris 2.0 e a resenha em tempo real. O "eu não me importo" 2.0 játem data pra estreiar. Nesse período de upgrades, vou acabar inventando o Vento 2.0. Mas preciso da autorização da patroa para tal. Dadas as circuntâncias, eu negociaria a volta do Tiago sem problemas.

Meu anjo é tolerante e meu limite é lá longe. Essa combinação me permite ir além, mesmo sabendo que eu não preciso ir sempre até o fim.

Preciso de um tabuleiro de xadrez. Dois, na verdade. Tem coisas qeu são inaceitáveis e , até onde eu sei, sou muito bom em resolvê-las. Nas várias metáforas que colocamos no que conversamos, vamos tranformar pessoas que apenas sabem como mexer as peças em jogadores de xadrez. E vamos tranformar escalas, arpegios, silêncios e nossos sorrisos em música. Nossas dúvidas, nossa fé, nossa vontade e nossas conquistas em vida.

Eu vou seguir tentando encontrar o âmago da alma de um simples peão. Na essência, deve ser igual ao da minha própria alma.

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