Ao som de: Chico Buarque, pela visita e pelas ondas
_____Perguntas que devem ser respondidas só com sim ou não são as minhas preferidas. O Martin Fierro me sentenciou uma e eu fiquei pensando: As coisas raramente são uma coisa ou outra. Tudo ou nada. No meu caso, eu teria tudo para responder não, mas como a resposta sincera seria 90% não e 10% sim, tive que responder sim. O não só funciona como uma certeza. Todas as dúvidas ficam englobadas no sim. E perdi uma hora e duas polares me justificando. E me senti um idiota por falar a verdade prá (mais) um cara que já mentiu descaradamente prá mim._____No estúdio, a desorganização do meu chefe continua tranformando qualquer plano que eu tente fazer numa aventura randômica. Preciso contratar mais alguém, mas não consigo imaginar ninguém que tenha a responsabilidade, a eficiência e a independência necessária. Penso nas outras soluções possíveis, mas sem esperança. E tranformar problema em solução nunca é bom negócio. E há ainda a polarização causada pela volta do Maurício. Sendo bem egoísta, eu ainda me pergunto: ¿porque aquelas duas mulas tinham que brigar.?
E sigo fazendo repertórios e batizando coisas com nomes carregados de significado. Nos dois trabalhos eu sou o diabo. Pelo menos haverá uma banda com alma e um sistema de gravação com o qual eu vou poder conversar.
Já que não vejo nenhum show nos próximos dias, minha espada vai ser reforjada mais uma vez.
A nova onda é mentalizar as notas.
E admitir que não sou um santo no meio de pecadores, sou exatamente igual.
Mas ainda não perdi o respeito pelas pessoas.
Nem a vontade de tornar-me bom, apesar de mim mesmo.
A correria me deixa materialista, mas a ponte continua aberta.
E a verdade virá.
É possível enganar uns poucos por muito tempo
É possível enganar muitos por pouco tempo
Mas não é possível enganar todos para sempre.
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