terça-feira, 17 de novembro de 2009

Autista...

Ainda sobre o Dom Quixote, o Martin Fierro e o Mito. Há outra coisa que nos une, além do primeiro verso da poesia aquela e da nossa loucura, tão peculiar em cada um. Normalmente somos melhores do que a imagem que fazemos de nós mesmos

E piores do que as pessoas tendem a acreditar.

E, em cima do mesmo palco, eu aprendo a ser feliz sem culpa.
Escondido atrás de um olhar psicopada e um sorriso meigo.
E de um chapéu canalha.

o "EU NÃO ME IMPORTO" tem uma evolução: o nome dela é "ESTILO FODA-SE".
E lá estávamos eu, o Jonatan e o João no melhor estilo foda-se.

Havia uma geminiana e, como é de direito dela, fazida até o talo.
De fato ela tem o nome, o signo e a malicía necessárias para tal.
Há quem queira peitos, há quem queira entender.
Há quem queira um lugar para tomar um banho.
Há quem seja uma putinha, mesmo sem ser mulher.
Há quem seja bom, mesmo com tudo remando contra.
E no meio de tudo isso, eu vou embora sem olhar prá trás.
Minha liberdade me permite.
Continuo admirado com o potencial que a vaidade e a arrogância tem, enquanto pecados.

Sinto falta da minha espada.
E não sinto falta nenhuma da minha inocência.
E não há palavras para descrever a simplicidade do que quero.


"tem o instinto, que a liberdade deu,
tem a malícia, que a cada esquina deu,
conhece puta, traficante ladrão, toda raça
uma par de alucinado e nunca embaçou"

Seria bonito dizer que tenho muitas certezas e uma única dúvida.
Só que eu tenho uma única certeza e todo o resto é negocíável.

E pensar que todo um mundo de gente vive mesmo sem ter certeza de nada.
Cadê o mar quando se precisa dele.
A próxima cuia é minha.

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