Ao som de: Jayme Caetano Braun - Bochincho
Já que o Vento se queda em fuga e eu fiquei encarregado de tomar conta de tudo. Acabei abrindo uma caixa cheia de pó e encontrei muitas coisas curiosas dentro. Cito algumas.
O número 111 escrito num papel, com o último número circulado em vermelho
A foto de um unicórnio com uma série de recomendações confusas no verso. E uma anotação sobre um secador de cabelo e uma suíte branca.
Um colocar de óculos com uma legenda "olhar para conseguir qualquer coisa"
Um jeito de puxar meu queixo prá baixo e infalivelmente me fazer rir.
O rótulo de uma cerveja molhado de chuva com uma data escrita em español: Martes, 14/11/07
Uma foto azul.
Uma bússola
Uma foto com uam mulher fantasiada de Sininho.
Uma carteira de marlboro light com uma poesia pela metade.
Um texto sobre traição.
Um espelho pequeno com uma lua do lado onde se lê: "você sabe o que fazer"
O desenho de uma chave e de uma estrela
Uma missa com uma certeza de que pensavam em mim.
Pétalas que eu guardei embaixo do tapete da casa do Único Acima
Uma música que diz "I know someday you'll have a beautiful life/ I know you'll be the sun / In somebody else's sky, but why, why, why / Can't it be, can't it be mine
Uma história em quadrinhos do louco
Um foto do cebolinha e da mônica
Eu me pergunto o quanto cada um desses ítens ainda é importante e quais deles vou jogar fora. Pergunto com base em quais deles eu contruí meu castelo. Pergunto o que vou ter que sacrificar pela necessidade de espaço. E pela idéia de seguir em frente. Do jeito que for.
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