domingo, 11 de maio de 2008

Voar é outra história

Ao som de: Cd azul dos Engenheiros

_____Estranho postar de novo depois de tanto tempo. Volto em definitivo no dia 29 de maio. Na verdade no dia 31, porque é uma escolha justa e irônica. Até lá vou postando esporadicamente o que não puder ser adiado.

_____Missão cumprida com perfeição numa festa que resultou até em poesia. E de novo a mesma sensação. Mas assim como naquela noite, ontem eu também sabia exatamente o porque das minhas atitudes. Entre gritos para um chefe extremamente gentil que se faz de surdo de vez em quando e algumas palavras ditas bem baixinho, minhas notas e meu silêncio falaram por mim. O pai nosso em español ninguém viu. Mas é assim mesmo. Programei-me para ajudar e para não pedir ajuda. Cair e lavantar sozinho. Mais do que isso: ficar em pé sozinho.

_____A maré mudou, de fato.


Não olhei porque não queria que meu olhar me traísse
Porque não queria que um olhar me derrubasse.
Falei muito dos meus personagens
mas sei bem o que sou e o que é só disfarce

Não olhei porque estava ocupado observando
Minha alma inconformada e meu coração curioso
Os dois discutindo, os dois aprendendo
Uma tão machucada, o outro tão espaçoso

Mas entre notas e palavras não ditas
Eu fui tão feliz quanto possível
Aquele foi meu reino, meu tempo e minha hora

Às vezes silenciei num sorriso
E às vezes gritei bem alto para o mundo
Há muita música aqui dentro.. muito silêncio lá fora..


_____Perguntaram sobre minha espada. Eu estava com ela nas mãos na maior parte da festa.

Buscam a perfeição em tudo que fazem.

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