O som das asas, dos escombros caindo. Muita confusão e pouco sono. Assim são minhas madrugadas. Nas noites mais escuras eu vou até o velho deserto e de lá consigo ver as estrelas. E as estrelas vão me contando histórias, e eu vou lendo os sinais que me lembram o que eu nunca deveria ter esquecido.
Eu já me perdoei por ter tomado o caminho errado. Já me arrependi e voltei pro caminho da luz, mas isso não quer dizer que eu não hesite ou que as tentações sejam pequenas.
Na verdade, eu nunca vou até o deserto por silêncio ou prá olhar estrelas. O fato é que naquelas areias geladas, eu sei que quando caio de joelhos ninguém tenta me levantar. E ter alguém ajoelhado ao meu lado faz muita diferença no mais escuro da noite.
E quase sempre eu me atraso para o amanhecer.
E quando vem o amanhecer com desenhos no orvalho eu páro de inventar atalhos.
A salamo a-leikom
Eu já me perdoei por ter tomado o caminho errado. Já me arrependi e voltei pro caminho da luz, mas isso não quer dizer que eu não hesite ou que as tentações sejam pequenas.
Na verdade, eu nunca vou até o deserto por silêncio ou prá olhar estrelas. O fato é que naquelas areias geladas, eu sei que quando caio de joelhos ninguém tenta me levantar. E ter alguém ajoelhado ao meu lado faz muita diferença no mais escuro da noite.
E quase sempre eu me atraso para o amanhecer.
E quando vem o amanhecer com desenhos no orvalho eu páro de inventar atalhos.
A salamo a-leikom
Nenhum comentário:
Postar um comentário