segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Porque o inferno precisa de mim




Promessa é dívida, as repostas são: eu fumo numa situação específica e só durante ela. Quando tenho certeza de alguma coisa e vou escrever sobre eu sempre começo com um talvez. Exemplo: depois da noite de ontem, talvez não haja mais nada a ser dito. E eu jogo xadrez mexendo as peças com a mão esquerda pelo mesmo motivo pelo qual puxo as cartas do tarô com a mão esquerda.

Quem me viu no fim de semana me viu sorrindo, mas a verdade é que me sinto desmoronando aos poucos. O que me mantinha inteiro já não funciona mais. Essa correria não me dá mais paz. Eu não me dou mais paz e o caos anda comigo. Tentei me enganar achando que depois do show de amanhã as coisas iam acalmar, mas é lógico que não. Nunca melhora. Desmaio quando o corpo não aguenta mais e acordo como se tivesse levado uma surra. Não é ressaca nem nada, e sim incontáveis noites dormindo 3 ou 4 horas.  Mas ainda não me dobraram. Nunca me concedam descansar. A agenda é insana, mas ela será cumprida.

No meio disso tudo, esbarro com pessoas que mostram que o caminho vale a pena. Fui operar um show no La barra, cheguei atrasado e era um show de pagode. Podia ser uma tragédia , mas foi uma lição de profissionalismo por parte da equipe dos caras e de carisma por parte da banda. Um grande abraço pro André e pro Roadie fodão que eu não sei o nome. E no meio da passagem de som cantamos racionais.

tenha fé porque até no lixão nasce flor.


Fico me perguntando de onde vou tirar força. ¿E cadê o estandarte quando eu preciso dele.?
Sinto cheiro de amanhecer. E pode ser que amanhã faça sol.

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