quarta-feira, 9 de março de 2011

Todo carnaval tem seu fim

_____Não há qualquer ordem cronológica nos fatos e nos pensamentos. Fui autista metade do feriado e posso ser agora.

_____Já saí de Caxias com a sensação de estar atrasado misturada com a de que havia esquecido alguma coisa. Eu sempre sinto isso quando não tiro as músicas direito. E lá vamos nós com o note e a placa de som pra praia. E com o Virgílio. Tirei as músicas com um grande sentimento de inutilidade, sabendo que não ia fazer diferença nenhuma. Realmente não fez. Toquei numa bela lancheria. Andei 300km pra tocar num lugar que se definia como templo do rock e que não passava de uma lancheria com gente burra trabalhando nela. Pelo menos chutei um viado que estava me atucanando e toquei sem camisa. Pelo menos o Fiu invadiu o palco e dava pra fumar a vontade. E a gente te desculpa por você saber cantar. Teria tomado um porre se houvesse bebidas descentes na lancheria. O fato é que eu fui e voltei do litoral com vontade de tomar um capeta.

_____No meio disso tudo o mar estava fantástico. A gente conseguiu rir até doer a barriga e até o Fiu cantar como um sabiá. Falando em cantar, ficam registradas algumas canções que representam bem o espírito da viagem.

Para o Gordo e para o Fiu, pelo dueto na praia, assustando as crianças inocentes:



Para a Cau e para a Jô, pela coreografia na viagem de ida:




_____Acabei entendendo o fim desse carnaval, (gracias, Cervantes). Voltei querendo que a Jéssica morra. Voltei ainda com a vontade de tomar um capeta e de comer um X de verdade. Acabei me apaixonando mais... ainda antes do jogo de Rugby. As conversas com o mar sempre me balançam, os sinos continuam lá. E ele sempre lembra de tudo que já foi dito para não me deixar esquecer. E ele, assim como a minha rosa, invariavelmente me faz sorrir.

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