sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Stonehenge do Meridiano

Ultimamente ando sem vontade de escrever. Estou focado em outras coisas. Namoro a minha rosa e curto uma saudadezinha que nunca termina. Também estudo música. O Barão tá criando um monstro. E jogo algum jogo de PS1 no emulador quando o minguinho cansa.
É uma vida difícil, mas posso me acostumar perfeitamente com ela.

O cd do Froner chegou. Já que estou de passagem, coloco a música que dá nome à coisa toda.




Froner - Milongaia

gaia, e essa força que tu tem, que me invade e me faz ser
gaia, onde sempre bate o sol, consciência do que é,
e do que foi e o que vai ser

um vigilante firme em pé no alto da montanha
contempla esse azul de vários tons.
nasceu para ser águia mas, no meio das formigas,
não há quem compreenda o seu vôo

gaia, o que eu quero é poder ver, mas há véus sobre meus olhos
gaia, é o refúgio e o farol
dos que passam pelos homens sem ligar pras suas leis

o fogo que derrete e o vento que assobia
que molda o pago e o homem que o habita
nas suas veias corre o sangue de mil gerações
do sopro que entendemos como vida

gaia, é a mudança de norte dos que ouvem teu clarim
gaia, quem se afasta do que é
segue por sendas escuras onde não se enxerga o fim

assim como essa terra contém ouro e contém lodo
serve de ventre e tumba para todos
os que caminham hoje inconscientes e sem rumo
virarão pó na sequência dos mundos
um vigilante firme em pé no alto da montanha
contempla esse azul de vários tons
qual araucária tem suas raízes nesse solo
e os braços levantados para o alto
e nas suas veias corre a seiva de mil gerações
e nas suas veias corre o sangue de mil gerações.

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