domingo, 7 de agosto de 2022

Escolher é perder sempre




    Ah, eu queria muito conseguir ser falso, mas quando eu insinuo é porque as pessoas manipulam as palavras e seguidamente escolhem o querem ouvir, então faz parte do meu trabalho usar outros métodos pra que elas entendam o que precisam entender. Se eu não converso e caio em intrigas é porque conversas são uma perda de tempo quando não querem me escutar para pensar e sim usar o que eu falo pra me atacar. A comunicação é mais efetiva nas entrelinhas de subtexto. Se não desejo é  porque acho que não mereço. E porque confio que o plano se juntará quando tiver que se juntar. Eu devia sorrir mais, mas meu sorriso me parece tão vazio, tão pela metade. Tão inadequado. Mas talvez eu sorria pra dentro.  E se rastejo é  porque não sei lidar com as asas que me pesam no equilíbrio. Rastejo as vezes porque preciso tirar força de onde não tem e não sobra energia para parecer estar bem nessas horas. Fora que não é  preciso ser muito sábio pra diferenciar o sol da lua, mas preciso ir até as raízes pra entender os galhos das árvores. Rastejar na direção certa ainda é melhor do que voar para a direção errada. E admito que sobrevivo bem com o resto da felicidade alheia, porque, no fim das contas, a felicidade dos meus é minha também. E já vi as pessoas serem egoístas com tantas coisas mesquinhas e vis, acho que elas tenham o direito de ter medo de perder a felicidade se compartilharem ela.

    Queria mesmo ser falso, mas tive que contar todas as mentiras do mundo pra aprender a falar a verdade. Pra descobrir que a verdade me protege mais do que quando minto. Tive que viver perdido no caos de incontáveis noites pra entender a paz que uso agora. Eu sempre vou me defender batendo, mas essa paz faz com que eu consiga simplesmente me esquivar do que me machuca.

    Vamo, agosto! Acabou a moleza.

    Y así no es... así no es...


P.S. A fé segue caminhos que não consigo entender. mas não entender não me impede de vivê-la. E deixo uma oração tão católica, tão cheia de ordens para a santa da qual ele era devoto.


Ó Poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos pés uma alma desamparada que necessitando de auxílio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida por vós que tem o título de Santa dos Casos Impossíveis e Desesperados.
Ó cara santa interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça que tanto necessito (faça o pedido).
Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido.
Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de alcançar a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste.
Envolvei o meu pedido em vossos preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece. Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança. Por vosso intermédio, espero tranquilamente a graça que vos peço.

Santa Rita, Advogada dos Impossíveis, rogai por nós.

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