Foi por aqui que eu perdi. Foi por aqui que eu perdi. Foi por aqui que eu perdi. E repito isso na minha cabeça mil vezes. As vezes quase me esqueço do que estou procurando, mas eu lembro que não posso desistir da busca. Não desisti de mim mesmo ainda. AS vozes que discutem na minha cabeça são um fardo, mas eu acho mágico que elas comecem a falar em uníssono quando eu estou na beira de um abismo e preciso dar um passo atrás para voltar. Nem os anjos e nem o diabo conseguem ser tão eficientes. E eu pedalo de madrugada porque tem coisas que eu preciso encontrar sozinho. E eventualmente meus demônios vão cansar de correr atrás de mim. Talvez tenha a ver com velocidade. A velocidade que me remendo precisa ser maior do que a velocidade que eu me desmonto. O paulista réu primário certamente conseguiria colocar isso em uma fórmula.
Eu acredito em exceções, mas às vezes me sinto tão perdido que sinto que as próprias regras que eu tenho são baseadas na exceção. Odeio o trabalho que dá quando alguém mente pra mim. Acho que muito da minha sinceridade vem da ideia de não querer dar esse mesmo trabalho pros outros.
¿O que tu esperava, Vento?
¿O que tu esperava, Vento?
¿O que tu esperava, Vento?
Houve uma época em que eu queria ser infinito. Mas o plano mudou e saber quando parar já é suficiente hoje em dia. Não é tão bonito e admirável, mas parece ser mais eficiente. Assim como eu acredito em exceções, eu acredito em escolhas. E, eventualmente, todos precisam pagar pelas suas.
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