Sempre houve uma relação entre corpo e mente. A mesma relação entre a reia e o vento na praia. Se você quer saber pra onde sopra o vento, basta prestar atenção nas dunas. Essa relação de causa e feito é irônica, porque não é possível fugir dela. Na casa dos meus pais, eu sempre ando no escuro durante a noite. Gosto de pensar que conheço as coisas de olhos fechados. E de exercitar os outros sentidos. No meio da madrugada, eu já subi a escada correndo incontáveis vezes. E com incontáveis coisas na mão. E agora, logo agora que minha cabeça anda sem rumo e há uma dor que não é física. Eu resolvo subir correndo com uma chaleira de água fervendo. E logo hoje tropecei e caí. Ao que parece a areia não foge do vento. E meu corpo não consegue fugir da dor que estou sentindo.
Se você colocar um animal que vive livre dentro numa gaiola, ele invariavelmente acaba se machucando tentando sair. Sem sair mais uma noite, acho que tropecei também por causa disso. Entre partituras, meu druida, notas musicais e uma ou outra obsessão, construo as paredes novas com os escombros das anteriores. O mesmo sentimento de que estou errado mas preciso ser assim.
Se você colocar um animal que vive livre dentro numa gaiola, ele invariavelmente acaba se machucando tentando sair. Sem sair mais uma noite, acho que tropecei também por causa disso. Entre partituras, meu druida, notas musicais e uma ou outra obsessão, construo as paredes novas com os escombros das anteriores. O mesmo sentimento de que estou errado mas preciso ser assim.
Em todas a lutas, eu sempre perdi para mim mesmo...
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