terça-feira, 20 de junho de 2017

El Ferrocarril

     Às vezes simplesmente é pra ser. quase queimei a largada na sexta, mas consegui guardar energia para sábado, com o acaso dando a mão de sempre.
 
      Tudo começou com um anjo perdido querendo tomar cerveja. Eu certamente largaria tudo pra ficar do lado daquela criatura alguns minutos, mas a agenda estava apertada e eu tive que sair correndo. Prometi tomar uma cerveja por ele. Acabei tomando um fardo. Cozinhar com o Kiko sempre é engraçado. Inventamos o molho idiota. em algum outro lugar da cidade havia uma festa, e pela quantidade de aqueces para os quais me convidaram, parecia que tudo ia desembocar lá. Se havia alguma maneira de reconfigurar a vida, era sendo rebocado pra uma festa randômica por 3 mulheres incríveis. Porque é sempre assim, quando está tudo errado e a beira do abismo fica sedutora demais, aparece uma mulher e me coloca de novo nos trilhos. Fico lisonjeado com a força tarefa que se armou pra me ajudar. E pra que eu pudesse ajudar também, porque a noite é uma via de mão dupla. 

      Tomo tequila demais, e isso me arrebenta. tenho certeza que o corpo todo pediria o impeachment do meu cérebro se isso fosse possível. Mas eu sempre tive pra mim que bebo bacardi pelo meu corpo e tequila pelo meu espírito. Uma festa com dose dupla de tequila era definitivamente o lugar certo.


       Seguindo a alquimia, amanhã eu vou pro uruguai. Primeiro porque vai ser a madrugada mais fria do ano e começar o inverno ao sul parece o certo. E porque merecemos Bacardi Anejo.

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