Voltando do baile, enquanto todos dormiam na van, eu olhava pra escuridão
ficando luz. Um lusco fusco de aurora. E cantando pra mim mesmo uma
velha ópera.
Dilegua, o notte!
Tramontate, stelle!
Tramontate, stelle!
All'alba vinceró!
Vinceró, vinceró!
Não venci nada. Vi o mundo ser ótimo como quem oferece uma bebida antes de dar uma nóticia ruim. Vi o que mais quero. O que me coloca no céu e me afunda. E eu lembro que é bom estar vivo. E sigo escrevendo como se fosse salvar a vida de alguém.
Provavelmente a minha.
Provavelmente a minha.
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