segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Agosto

Não adianta nada saber que tudo vai se decidir se não sei como.
E eu juro que vou ler os livros novos, assim que terminar esse. 


"O que nem foi julgamento legítimo nenhum: só uma extração estúrdia e destrambelhada, doideira acontecida sem senso, neste meio do sertão. Ah, mas no centro do sertão, o que é doideira às vezes pode ser a razão mais certa e de mais juízo. Sertão é isso: o senhor empurra prá trás, mas de repente ele volta a rodear o senhor dos lados. Sertão é quando menos se espera; digo.
...
Julgamento - isto, é o que a gente tem de sempre pedir! Para quê? Para não se ter medo! É o que comigo é. Careci deste julgamento, só para verem que não tenho medo... Se a condena for às ásperas, com minha coragem me amparo. Agora, se eu receber sentença salva, com minha coragem vos agradeço. Perdão, pedir, não peço: que eu acho que quem pede, para escapar com vida, merece é meia-vida e dobro de morte. Mas agradeço, fortemente" [GS:V]

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