A semana inteira eu estava arisco. Como se fosse tomar um coice a qualquer momento sem saber de onde viria. Intuição e essas coisas que a gente não explica. Eu juro que sentia uma coceira estranha quando uma pessoa pensava em mim. (Felizmente passou).
Tenho uma tendência a não fazer coisas porque me pedem, a exceção é quando me pedem ajuda. E o dono da mesquita convoca uma languidez extraordinária pra me colocar sentado num antigo sofá de molas e tirar um peso do peito. Eu entendo. Eu já estive lá. As dúvidas e incertezas servem de matéria prima para criarmos os mais diversos e trágicos cenários. O clássico problema de sempre. O ruim não é que mintam, o ruim é nunca mais poder confiar na pessoa.
Aliás, Imagem meramente ilustrativa dos butiás me caindo do bolso
Aliás, transformar um problema em solução é uma burrada sem tamanho.
Por fim uma pancada de chuva só pra me fazer entender uma coisa. Sempre esteve na minha cara. Assim como um idiota tatuou asas nas costas enquanto rastejava na valeta, parece fazer total sentido que alguém que mente e não sabe o que quer tatue "basta ser sincero e desejar profundo". E essa ironia conta pra mim, aliás. Eu poderia escrever laudas sobre abrir um jogo de xadrez num tabuleiro de cabeça pra baixo com Cf6
Independente do que vai acontecer de agora em diante, nada será como foi
Nenhum comentário:
Postar um comentário