Às vezes as malas pesam mais dó que deveriam. Seguidamente viajo com a ideia do peregrino. Não é turismo, não é trabalho. Não é passeio. É uma descoberta que acontece a cada passo. E toda peregrinação tem um objetivo, mas o foco é na jornada. Às vezes vem uma certeza absurda de que não estou sozinho. De que o mesmo time que joga comigo no invisível também trabalha por aqui.
Às vezes as nuvens são feitas de algodão. E sempre que viajo lembro do tamanho do tesouro que tenho em casa..
Em cima das nuvens e depois da arrebentação o horizonte deixa de ser um linha definida. E quando o céu de mistura com o chão a gente consegue olhar pra dentro de si com mais clareza.
Às vezes a peregrinação não é pra aonde. Ela é pra dentro
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