Eu pedalo na chuva e penso em unicórnios. Em algum lugar algum baterista toca motorhead. Seguimos. Queria que minha vida tivesse seguido outro caminho, mas respeito cada passo e entendo como cheguei até aqui. Estou onde me coloquei. Escrevo minhas linhas toscas para 2 ou 3 pessoas entenderem. Mas elas são pra mim, antes de tudo. Falar é como marcar na minha pele as palavras. E me condenar a viver conforme o que digo. Assim como me condenei à esperança.
Ainda
chove quando estou voltando pra casa. Numa estratégia que sempre se
baseou em esquivar em vez de defender, a chuva me torna praticamente
invisível. Num plano que sempre se baseou num gato que sorri e fica
invisível, sumir sempre vai ser minha zona de conforto.
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