sábado, 24 de outubro de 2015

O dharma tem várias formas

         Sou apaixonado pelos meus livros, cada um deles tem sua importância na minha vida, ainda assim, sempre que sinto que um determinado livro é o que a pessoa precisa ler num determinado momento, empresto ele sem hesitar. Emprestar talvez não seja a palavra, já que raramente alguém me devolve e eu preciso comprar o mesmo livro de novo. Mas enfim, lendo a gente descobre sozinho o que não aceitaria se uma outra pessoa dissesse pra gente. Certo tipo de conhecimento tem que vir dentro pra fora e não o contrário. E da mesma maneira que eu emprestou meus livros, emprestam livros pra mim. A família espiritual se ajuda de maneiras que nem consigo explicar. E eu percebo que as vezes não sou eu que encontro os livros mas sim os livros que me encontram.


          Estou há quase 3 meses longe de casa. E os livros tem um papel determinante nesse período. Sem eles eu já teria enlouquecido. Então, um muchas gracias especial pra Jeane, que no fim da noite mais caótica do ano me deu um lugar pra dormir de manhã e ainda me deixou roubar a doutrina de buda do hotel. E pro Luís, o meu palhaço preferido, que me emprestou a mitologia dos orixás antes mesmo de ler e que, do jeito dele, está sempre me ensinando alguma coisa.

              E, já que estou agradecendo, não poderia deixar de agradecer ao Alan, por me ter percebido bem rápido que eu sou estranho e ter me aguentado estoicamente. E a Carla, que me deu um marcador de páginas que sempre me faz sorrir. 

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