terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Tudo bem que o leite ferveu


Eu larguei tudo que estava acontecendo lendo um "Boa noite, Tiago" no FB. Não discuti sobre meu nome porque não teria argumentos. Soltei um "Boa noite, Laura" com uma calculada indiferença. Eu me chamo de Vento e sempre vou me referir a ela como Professora Resiliência. Entre livros, tequilas, alianças e moedas de 3 lados conversamos. Lembro das aulas, da tranquilidade dela num piano ou solfejando como se fosse a coisa mais simples do mundo. ¿Como pude pensar em desistir disso.? Meu lugar é na corda bamba entre um acorde e outro. O lugar dela é no contraponto entre as vozes dos acordes. A vida e o jeito que tocamos reflete aquilo que somos. Tocar mal é tocar mal a vida. E ela vai me tornando um ser humano melhor quando me ensina a ser um músico melhor. Frases de efeito melhores do que as do gato de Cheshire e mais simples que uma pentatônica de Lá menor. Metáforas e café, quero os dois.





Sempre que estou saindo do caminho vem uma mulher e me coloca nos trilhos de novo.  Dessa vez foi uma doutora em música. Encontrar caminhos para ir de um silêncio a outro continua me fascinando.

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