Sem sono, sem sonhos, pelo menos nenhum que eu precise dormir para sonhar. Pedalar de madrugada me ajuda a pensar. Minhas pernas já não doem mais como doíam semana passada. E eu olho pra frente em vez de olhar para o chão. O coração em compensação não se anima muito. E amanheço em pedaços, sem saber direito o que fazer. Os dias duram uma eternidade para quem espera.
Vejo uma imagem muito clara dos 3: um foi pregado numa cruz, o outro está escorado na cruz com ar nostálgico, e o outro fuma um cigarro sentado numa pedra, fingindo que não está preocupado com nada.
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