sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Enquanto o sol anda no leste do céu.

A noite chega e o tempo vai passando devagar. Outro metrônomo, esse com volume. Sentado com o Virgílio no chão. A Lua parece o sorriso do gato. Escuro. Não é pra ver mesmo. Tocando baixinho noite inteira pra não atrapalhar o mundo que dorme. Não que eu toque sem parar, as vezes me perco em pensamentos, saudades, vontades.  Ás vezes canso de tentar entender, canso do tempo marcado em clics, em segundos dias e horas. Lembro do Semasas dizendo que pra não desistir agora. E persevero, toco mais um pouco, amo um pouco mais forte. Perco a noção do tempo. O amanhecer vem e eu percebo que esqueci de dormir. Esperar é foda, ficar longe é estranho. Torço pra que não demore muito isso. Temos tanto ainda por fazer.

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