Sigo nesse espaço entre ter mais do que mereço e menos do que quero. Sigo na vida das pessoas enquanto eu for útil. Quando um dos faróis da minha vida precisa de mim, não há escolha. Em um determinado momento da vida, percebemos que quando confessamos nossas fraquezas para as pessoas certas, elas se transformam em força. Se não consigo roubar a dor da Dulcinéia pra sentir no lugar dela, pelo menos posso dividir o peso e deixar tudo mais leve pra ela. De onde tirei coragem pra falar o que falei.? Ah, eu sei. É meu trabalho. Apagar as fogueiras pequenas e deixar as grandes ainda maiores. 20 anos depois, eu sinto que ela cuidou da minha alma muito melhor que eu. Aquele modus operandi que foi resumido muito bem na comunidade do orkut "Coloque a culpa no Vento e seja feliz" segue atual.
sábado, 15 de fevereiro de 2025
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
Uma pedra azul pra jogar fora
Parece que a mágoa persiste. ¿Quem define utilidade? Quando é útil? Certamente que não sou eu. Minhas definições e valores, de certo errado, de bom e ruim não valem para qualquer um. Então que cada um use sua própria balança. Na parede de uma bruxa vermelha eu escrevo perguntas e aforismas enquanto ela me olha como uma professora do primário olha pra uma criança que com orgulho desenha um ornitorrinco com 3 traços tortos. Mal sabe ela que eu escrevi para eu mesmo não me esquecer. Nada é verdade. Tudo é permitido. Achei que isso era uma liberdade, mas ultimamente soa como um custo.
E, no caso da mágoa realmente ainda persistir. O tempo vai contar a outra versão dos fatos. No momento tenho mais o que fazer. A porra da tempestade continua soprando do paraíso e minhas asas já tem entulhos e ruínas demais. Falar a verdade na hora errada às vezes faz com que ela soe mentira.
Minha fé arrebentou e vai todo um ritual pra remendá-la. A Roza quase se afogou pq eu me preocupei demais com ela. Quem diria que uma violeta ia me ensinar tanto sobre a vida. A fisioterapeuta estaria orgulhosa se soubesse. ¿E porque tudo isso gera perguntas na minha cabeça? Ah sim. Experiências repetidas para me ensinar num nível PHD o que deveria ter aprendido antes. Tem sempre uma repetição que outras vezes em minha vida acontece. Eu atravesso as coisas - e no meio da travessia não vejo me arrebento.