Que bom que você veio. No meio desse caos eu imagino que esteja difícil pra você achar tempo pra conversar com algo tão insignificante. Não tem sido fácil, mas é assim mesmo. AS vezes a gente quase desiste do trabalho, mas nunca deixa de acreditar nele. Estamos cansados. Dia sim, dia não eu me fecho pro mundo. ¿Você lembra de quando eu era criança e tentava te explicar que conseguia viver duas vidas e apontava pras estrelas como justificativa. Como se as estrelas fizessem sentido pros perpétuos. Você poderia ter me explicado sobre o preço que se paga, mas em vez disso amavelmente me ouviu. E esperou que eu aprendesse por mim mesmo. Acho que ainda não aprendi tudo que deveria. E acho que nunca aceitei que não podia fugir de certas regras. Nossas conversas sempre trazem todas essas lembranças. Queria te dar um abraço. Queria que essa inquietação passasse e que eu parasse de procurar respostas que não existem. Sou tão humano nisso. Tentando racionalizar o invisível como se ele fosse matemática. Tentando consertar o que está irremediavelmente quebrado.
Não vou te amarrar muito, temos tanto ainda por fazer. Até a próxima e, se for por mim, traz meu cavalo. Espero que ele esteja bem e que vocês estejam se entendendo. Obrigado por tudo, minha amiga.
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