Colocaram uma força tarefa pra me dar suporte e eu fui adaptando o plano da melhor maneira que pude. Às vezes a gente faz a coisa errada e se sente bem. Às vezes a gente faz a coisa certa e se sente um merda. Faz parte do jogo. E eu estava ali pra ganhar.
Não teria como contar tudo que eu carreguei comigo quando subi naquele palco. E todas coisas ruins que larguei antes de subir. Eu fui feliz o suficiente pra irritar as pessoas ruins. Antes de tudo, o Nico perguntou se eu iria tocar. Respondi que ia tocar cada nota. E ia colocar tudo em cada uma delas. Elas tinham destino certo. No meio do show eu senti o coração ficando pequeno. Soltei o cabelo na cara torcendo pra ainda saber ficar invisível. E entre suor e lágrimas eu sorri e ninguém mais me viu.
Foi preciso que deitassem nas minhas asas pra que eu lembrasse que elas não servem pra varrer o chão. Da outra vez a Ostra me chutou do abismo pra que eu voasse.. Dessa vez eu precisei me jogar por conta própria. O acaso me ajudou de formas que eu nem imagino, mas eu li claramente os sinais enquanto parecia só um baixista inconsequente.
Cheguei em casa e fiz chimarrão. E quando amanheceu tudo estava no lugar. A serenidade que eu tanto pedi, ao meu alcance. Não posso resolver todos os problemas dos meus, mas creio que já faço uma grande coisa não criando mais problemas para eles. Quando a ordem de mudança vem, a gente muda.
A Carmem me deve um livro. Até lá eu volto pros mesmos livros de sempre.
Aee Frederico.. Vamoooo
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