Numa carteira de cigarros meio amassada, no domingo de manhã eu rabisquei algumas palavras pra escrever sobre elas depois. Foi no curtíssimo período entre chegar em casa e me jogar na cama.
O que consegui entender da minha letra de bebum foi isso:
Lua cheia na véspera
Chuva. logicamente.
O Virgílio tocou muito. Eu sorri e fiquei invisível.
FINALMENTE
Lembro que estava com um sorriso enorme quando escrevi. Meio molhado de chuva, meio bêbado. A sensação de missão cumprida misturada com "¿eu mereço tudo isso?". O que eu não sabia era que ia me envolver numa treta sem pé nem cabeça nos minutos seguintes. Mas é bom pra lembrar como funciona tudo. É um bar, o trabalho é literalmente uma festa, e é melhor guardar as coisas particulares para si onde se trabalha. É uma pessoa fantástica, mas gerencia certas coisas como se estivesse na 5a série.
O fato é que nada daquilo pôde (pode) tirar o sorriso de mim. E eu ganhei um show com a Gil Vargas de presente no domingo. Só pra ser infinito. Só pra terminar o fim de semana num palco. Sorrindo e ficando invisível mais uma vez. A mágica no absurdo.
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