segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

A montanha não tem nenhuma chance

        Numa carteira de cigarros meio amassada, no domingo de manhã eu rabisquei  algumas palavras pra escrever sobre elas depois. Foi no curtíssimo período entre chegar em casa e me jogar na cama.

O que consegui entender da minha letra de bebum foi isso:

Lua cheia na véspera

Chuva. logicamente.

O Virgílio tocou muito. Eu sorri e fiquei invisível.

FINALMENTE

         Lembro que estava com um sorriso enorme quando escrevi. Meio molhado de chuva, meio bêbado. A sensação de missão cumprida misturada com "¿eu mereço tudo isso?". O que eu não sabia era que ia me envolver numa treta sem pé nem cabeça nos minutos seguintes. Mas é bom pra lembrar como funciona tudo. É um bar, o trabalho é literalmente uma festa, e é melhor guardar as coisas particulares para si onde se trabalha. É uma pessoa fantástica, mas gerencia certas coisas como se estivesse na 5a série.

        O fato é que nada daquilo pôde (pode) tirar o sorriso de mim. E eu ganhei um show com a Gil Vargas de presente no domingo. Só pra ser infinito. Só pra terminar o fim de semana num palco. Sorrindo e ficando invisível mais uma vez. A mágica no absurdo. 


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