segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Uma pedra azul pra jogar fora

    Parece que a mágoa persiste. ¿Quem define utilidade? Quando é útil? Certamente que não sou eu. Minhas definições e valores, de certo errado, de bom e ruim não valem para qualquer um. Então que cada um use sua própria balança. Na parede de uma bruxa vermelha eu escrevo perguntas e aforismas enquanto ela me olha como uma professora do primário olha pra uma criança que com orgulho desenha um ornitorrinco com 3 traços tortos. Mal sabe ela que eu escrevi para eu mesmo não me esquecer. Nada é verdade. Tudo é permitido. Achei que isso era uma liberdade, mas ultimamente soa como um custo. 

    E, no caso da mágoa realmente ainda persistir. O tempo vai contar a outra versão dos fatos. No momento tenho mais o que fazer. A porra da tempestade continua soprando do paraíso e minhas asas já tem entulhos e ruínas demais. Falar a verdade na hora errada às vezes faz com que ela soe mentira. 

    Minha fé arrebentou e vai todo um ritual pra remendá-la. A Roza quase se afogou pq eu me preocupei demais com ela. Quem diria que uma violeta ia me ensinar tanto sobre a vida. A fisioterapeuta estaria orgulhosa se soubesse. ¿E porque tudo isso gera perguntas na minha cabeça? Ah sim. Experiências repetidas para me ensinar num nível PHD o que deveria ter aprendido antes. Tem sempre uma repetição que outras vezes em minha vida acontece. Eu atravesso as coisas -  e no meio da travessia não vejo me arrebento.

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