quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Cai a folha. ¿Quem sopra meu nome.?


Séculos atrás, perguntei para uma pessoa que está longe: - Diz uma música pra mim tirar. A resposta foi:




Hoje de tarde acabei com o violão na mão tocando ela umas 20 vezes, até minha voz dizer o que eu queria dizer. 3 acordes e uma história sem tempo. Viver o luto, diria o Barão. Mergulhar digo eu. Essa pequena raiva na superfície só deixa a paz das profundezas melhor.¿E se eu dissesse que o tempo é como um rio que corre sem ter começo nem fim. Sempre com a mesma água, as mesmas curvas e as mesmas cachoeiras. Ops, acho que já disse: "Ah, tem uma repetição, que sempre outras vezes em minha vida acontece. Eu atravesso as coisas - e no meio da travessia não vejo! - só estava era entendido na idéia dos lugares de saída e de chegada.[...] mas o real não está nem na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia." GS:V

E assim dou as boas vindas a esse agosto que entra leve, sem a mesma discussão de sempre. Sem Tiago, sem dualidade, mas com uma chuva muito minha. Os demônios de sempre continuam aqui e os sussurros deles me tentando ainda me assustam em algumas madrugadas, mas não vou reclamar. Entre o silêncio ensurdecedor e  pensamentos com covinhas, continuo inteiro. Levo comigo a esperança e a coragem que só os loucos carregam. A dona das asas tem razão, se ela ficar perto eu sempre vou tentar desviar meu caminho até ela. Mas até os loucos, quando perdem alguma coisa, ficam procurando o que perderam.